A minha Páscoa
Não sei quanto a vocês, mas eu adorei o fim-de-semana prolongado de Páscoa. Fomos passa-lo a Lisboa a casa da minha irmã. E soube-me tão bem. Há muito tempo que não me sentia "leve", livre. Não sei como vos explicar. Não houve um dia em que pensasse em tarefas domésticas, problemas laborais e financeiros. Nesses quatro dias de folga libertei-me desses pensamentos que tomam conta de mim os restantes 361 dias do ano. Fui apenas eu a curtir o meu marido, o meu filhote, a minha irmã e o meu cunhado.
Na Sexta-Feira acabei por ficar sem bateria no telemóvel. Mas decidi não o colocar à carga. Desliguei-me completamente das tecnologias. Sem telemóveis nem computadores.
O tempo foi nosso amigo. Passeámos muito. O Baby R. adorou a capital, principalmente andar à beira Tejo. :D Só faltaram os meus pais para ser mais que perfeito.
Aspeto menos positivo da viagem:
Na Segunda-Feira fomos a Montijo visitar umas pessoas amigas. Até aqui tudo bem. O problema foi arranjar um restaurante que servisse sopa. Sim, leram bem. Entrámos num, sentamos-nos e ao fazer o pedido de sopa informaram-nos que não tinham. Fomos embora. Entrámos em outro e também não tinham. Eu já deitava fogo pelos olhos. Fomos encontrar sopa numa pastelaria que servia refeições. Não acho normal. Para mim e para o Pai J. qualquer comida serve. Agora para o Baby R. não. Ele tem que comer sopa às refeições. Fiquei fula da vida. Nem a comida me caiu bem. Comi salada e pouco mais.
Bem, já voltamos à nossa rotina normal: creche-trabalho-casa. Lá diz o ditado que o que é bom acaba depressa.
Beijinhos e até breve.
Mãe A.
P.S.- Só agora me apercebi que não provei as amêndoas da Páscoa! Um ponto positivo para mim! :D